Caso Gislaine: óbito por AVC hemorrágico devido rompimento de aneurisma. Conheça o drama dessa jovem

Um fato triste ocorrido nesse final de semana com uma jovem de 24 anos de Juara, chamou atenção da comunidade médica, e quiçá pode dar causa a uma ação judicial contra a regulação do Estado para vaga de UTI no setor de Neurologia. Entenda o caso:

Conheça a história da paciente Gislaine Souza Bezerra:

Gislaine Souza Bezerra, 24 anos teve seu  segundo filho, onde o parto aconteceu no dia 23, sem nenhuma intercorrência, mas no dia 24, apresentou dores de cabeça, os médicos não deram alta e mantiveram a paciente por mais dois dias na internada para investigar essa dor.

Nesse período, ela apresentou confusão mental e os médicos (nesse momento os médicos acreditam que o aneurisma ainda não estava rompido, apenas provocando as dores) e então, o médicos sugeriram que fosse feito exame de ressonância magnética, mas a família não concordou e o marido ficou com medo de injetar o contraste em Gislaine. Segundo familiares, ela tinha dores de cabeça com certa frequência e consideraram desnecessário fazer o exame naquele momento.

Ela recebeu alta do Hospital e a família a levou para ser atendida por uma médica psiquiatra, que deu diagnóstico de depressão após parto.

Infelizmente, dias depois (05/02) Gislaine retornou ao hospital em estado grave, precisou ser entubada e através do exame de imagem foi possível detectar o rompimento de um aneurisma, que deu causa a um AVC hemorrágico.

A família divulgou pelas redes sociais um apelo para ajuda financeira e pediu orações pela gravidade dos fatos.

Diante do caso gravíssimo, a equipe médica solicitou imediatamente uma vaga na UTI de Cuiabá no setor de Neurologia, mas para surpresa dos médicos e da família, o médico regulador responsável por providenciar as vagas de UTI, manifestou-se somente após três dias, quando então, Gislaine foi removida para UTI da capital, no entanto na madrugada desse dia 8 veio a óbito.

Nos casos de neurocirurgia, primeiro o neurocirurgião responsável  pela regulação precisa dar o aval dele, concordando que tal paciente precisa ser regulada para uma UTI, somente depois que ele da o aval, é que ele começa a procurar a vaga e o aval desse regulador, demorou mais de 36 horas para ele dizer “sim”, que é um caso  de neurocirurgia. Durante todo esse tempo Gislaine ficou a espera e ainda mais um dia para conseguir a vaga e realizar o transporte, explicou um dos médicos a reportagem da Rádio Tucunaré e site Acesse Notícias..

O óbito de Gislaine nada tem a ver com sua gestação ou com o trabalho de parto. Ela era portadora de um aneurisma cerebral que se rompeu, causando ao AVC hemorrágico, assim foi informado para reportagem da Rádio Tucunaré e site acesse notícias.

O corpo da jovem será transladado para Juara.

Fonte: Rádio Tucunaré e Site Acesse Notícias

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