Enquetes eleitorais manipuláveis começam a circular nas redes sociais de Juara. Entenda como agem os manipuladores

O ano de 2020 não é somente um ano atípico em função da pandemia, mas também por ser um ano eleitoral, onde os candidatos aos cargos de prefeito e vereador serão eleitos em todos os municípios brasileiros.

Para quem adota as velhas práticas políticas de manipulação da informação, o aumento de pesquisas sem critério científico e sem nenhuma segurança de dados, ou seja, totalmente manipuláveis, começam a surgir nas redes sociais em Juara.

Nem sempre os próprios candidatos realizam essas manobras, partindo, em muitos casos, dos simpatizantes dos mesmos.

Sites como:  surveymonkey.com , Hetzner Online , Strawpoll.com e outros, violam a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que veda a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral, no período de campanha.

Ocorre que, a manipulação é muito fácil de acontecer, pois existem forma de votos no mesmo nome quantas vezes quiser. Quem não conhece a existência de tais ferramentas é facilmente enganado com o falso resultado.

Internet ensina a burlar e corromper resultados

O fraudador, que lança enquetes na internet visando se beneficiar ou beneficiar seu candidato, sabe como garantir o resultado que deseja. Na internet existem vários sites que ensinam como burlar.

Veja exemplos:

IP

https://www.youtube.com/watch?v=qCUK4UI0NZs

Navegação Anônima

https://henriqueaires.wordpress.com/2016/02/27/como-fraudar-uma-enquete/

Programas que votam automaticamente

https://www.youtube.com/watch?v=II7Us3nwEDI

A prática é antiga e utilizada por aqueles que desejam induzir a opinião pública a favor de algum pretenso candidato a prefeito ou vereador.

A mensagem subliminar é estimular o eleitor a pensar que tal candidato “vencedor” da enquente está à frente na preferência popular e com isso, eleitores que apostam no voto útil, acabam sendo convencidos a acreditarem nessa falsa impressão.

Legislação

A Justiça Eleitoral alerta que o cidadão que divulgar pesquisas sem registro ou falsas nas redes sociais ou em qualquer plataforma da internet ficará sujeito ao pagamento de multa e até detenção.

A partir do dia 1º de janeiro de 2020, toda pesquisa de opinião pública que envolver eleições ou candidatos deve ser previamente registrada na Justiça Eleitoral por meio do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle). Esse registro deve ocorrer até cinco dias antes da divulgação.

Entre as novidades incluídas na norma está uma sugestão da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) para fixar um marco a partir do qual será admitida a retirada de um candidato da pesquisa. Sendo assim, o texto passa a determinar que o candidato cujo registro seja indeferido, cancelado ou não conhecido somente poderá ser excluído da pesquisa quando cessada a condição sub judice, ou seja, quando houver um julgamento definitivo sobre o seu pedido de registro. Essa novidade foi incluída no parágrafo 1º do artigo 3º da resolução.

As Pesquisas falsas de intenção de votos ou sem o devido registro na Justiça Eleitoral podem trazer prejuízos à sociedade, vez que possuem o condão de macular a opinião pública e influenciar no processo democrático.

 

Fonte: Rádio Tucunaré e Acesse Notícias com informações do TSE

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