Juiz nega soltura e mantém na cadeia proprietário de bar que cometeu duplo homicídio na ponte do Arinos em Juara

O juiz  de direito do Fórum da Comarca de Juara Fábio Alves Cardoso negou o pedido de prisão domiciliar para o proprietário de bar em Juara, Bertinetti Perrone Vasques da Silva que participou no crime de duplo assassinato na ponte do Rio Arinos nesta Comarca, no dia 07 de fevereiro nas proximidades da Lanchonete Arinos, localizada próxima a ponte sobre o Rio Arinos, na MT 325, Rodovia do Vale.

O magistrado decidiu manter na cadeia um comerciante acusado de envolvimento nos homicídios de Gian Pablo Martins Bertolde, 19 anos, vulgo Tolete e Renato da Silva Sabino, 25 anos que foram assassinados a tiros, na data acima citada.

O comerciante está preso desde o dia 02 de março e a defesa ingressou com pedido de soltura alegando que o acusado não teve envolvimento no crime, além de que possui trabalho, residência fixa em Juara e é responsável pelos cuidados de filhos menores.

O juiz, no entanto, não acatou os argumentos para revogar a prisão preventiva. “Esclareço que após a decretação, não houve qualquer alteração fática capaz de afastar os argumentos que embasaram a custódia cautelar”, afirmou.

O magistrado também entendeu que a substituição da prisão preventiva por domiciliar não é possível em casos de crimes cometidos com grave ameaça. “No caso em tela, além de não existir prova idônea suficiente de que o réu seja realmente imprescindível aos cuidados dos filhos menores, a imputação a ele formulada na denúncia é de crime grave cometido com violência (duplo homicídio qualificado)”.

Testemunhas contaram que viram o comerciante com um facão ameaçando Gian e Renato. Segundo essa versão, o empresário e outro homem fizeram as vítimas se ajoelhar e as mataram, em seguida, com dois tiros.

Esse segundo suspeito ainda está foragido.

De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram atingidas pelos disparos, sem chance de reação. Segundo as investigações, o crime foi motivado pelo furto de R$ 100 do caixa da lanchonete, que teria sido cometido por uma das vítimas.

Conforme o delegado da cidade, Carlos Henrique Engelmann, o comerciante chegou a gravar uma entrevista na manhã seguinte aos homicídios. Na ocasião, o acusado teria imputado “falsamente a autoria dos crimes a dois motociclistas que não existiam”.

Renato foi sepultado em Juara. Já o corpo de Gian Pablo foi levado para Juína (436 quilômetros de Sinop).

Fonte: Redação/radiotucunare/ Só Notícias/Herbert de Souza

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