Justiça concede medida cautelar para promotor de justiça em Juína

O meritíssimo juiz Vagner Dupim Dias, da 3ª Vara de Juína, proibiu que quatro pessoas identificadas durante as investigações da polícia judiciária civil e MPE, se aproximem do promotor de justiça civil Marcelo Linhares Ferreira e de sua família.

Na última semana segundo a polícia civil os quatro investigados gravaram áudios com algumas ameaças e ofensas homofóbicas ao promotor Marcelo Linhares que se espalharam nos aplicativos de mensagens.

Todos foram identificados e ouvidos, são eles: Claudinei Alves de Souza, conhecido como “Raposão”, Celso da Silva, Osvaldo Alves Nardy, o “Doido” e Roberto Castilho Cortez, ‘Robertinho’.

Segundo apuração, os homens estavam descontentes com o decreto estadual e talvez por acreditar que o promotor estava impondo sua vontade pessoal contra os alguns comércios que tiveram suas portas fechadas devido ao município entrar para o risco “Muito Alto” do contágio da Covid-19, acabaram gravando os áudios com as ameaças e ofensas.

O delegado de polícia civil André Luís Barbosa, disse ao Juína News que após identificar as quatro pessoas elas foram intimadas para prestar esclarecimentos. Após esse procedimento, a justiça então concedeu no dia 29 de abril, uma medida cautelar contra os envolvidos, medida esta que visa o afastamento e proibição deles da pessoa física do promotor de justiça e seus familiares, residências e local de trabalho, por 200 metros.

Segundo o delegado, as penas aplicadas aos envolvidos a princípio será apenas o afastamento deles em relação aos locais onde o representante do MPE circula e reside, caso haja descumprimento da lei pode resultar em prisão deles em flagrante.

Caso sejam condenados, os quatro cidadãos poderão responder pelos crimes de ameaças, incitação ao crime, calúnia, desacato a autoridade e demais crimes que poderão ser identificados no decorrer das investigações.

Um outro áudio que incita a violência como invasão na residência do promotor e agressão a sua pessoa, segundo a polícia civil continua sendo investigado para descobrir quem o gravou e disseminou nas redes sociais.

Fonte: Juina News

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