Manifestantes fecham 163 em Sorriso até ‘saída de ministros do STF’ e ‘voto impresso auditável’; Sinop, Mutum, Lucas continuam bloqueios

Moradores de Sorriso também aderiram ao protesto realizado em diversas cidades do Estado e decidiram fechar a BR-163, no quilômetro 745. O agricultor Márcio Maziero Pozzobon confirmou que o bloqueio da passagem de caminhões e carretas, exceto as que transportam cargas perecíveis e vivas, irá durar até a saída dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e implantação do voto impresso auditável.

“A reivindicação é a mesma de Brasília, que é o voto impresso auditável e a exoneração dos ministros do STF. Não tem mais condição de Justiça com esse tipo de ministro que tem lá. O que eles estão fazendo é uma ditadura judicial. O bloqueio vai até eles darem o braço a torcer e atenderem a pauta. E tem que ser as duas pautas”, afirmou Márcio.

No final da tarde, a concessionária que administra a rodovia federal atualizou a lista de interdições e confirmou que também há bloqueios impedindo a passagem de cargas não perecíveis ou vivas em Nova Mutum (quilômetros 593 e 601), Lucas do Rio Verde (km 687), Sinop (821, no bairro Alto da Glória) e Várzea Grande (km 517 da BR-070).

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que há interdições em Matupá, no quilômetro 1.035, onde manifestantes bloquearam totalmente a via. Além disso, na BR-070, há bloqueios de pista nos quilômetros 272, em Primavera do Leste, e 376 e 383, em Campo Verde. Na BR-158, há bloqueio com permissão para passagem de veículos de passeio.

Os protestos já levam os moradores de diversas cidades de Mato Grosso a uma “corrida” para garantir combustíveis. Um levantamento feito esta manhã, por Só Notícias, constatou que, entre 10 postos localizados às margens da BR-163, no centro e em alguns bairros da cidade, em apenas três não há falta de gasolina, etanol e diesel.

Conforme Só Notícias já informou, os protestos começaram ontem, em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), que reuniu milhares de pessoas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro com críticas a determinadas decisões de ministros do STF, relativas à liberdade de expressão, e apoio ao voto impresso.

Fonte: Só Notícias

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