Médico Ricardo Leandro de Juara relata sua experiência como médico e paciente após ter contraído Covid-19

O médico clínico Ricardo Leandro, de 40 anos, atuante no município de Juara, concedeu entrevista exclusiva para a reportagem da rádio Tucunaré e site Acesse Notícias e compartilhou como foi ter contraído o Covid-19 e sobre ter seus pais internados na UTI, também vítimas do vírus.

Apesar de ser médico e estar atuando na linha de frente no combate ao coronavírus, o doutor Ricardo Leandro relatou que foi enfrentar a doença de fato quando a enfrentou dentro do seu ambiente familiar.

Ele revelou que anteriormente teve um teste com IgG positivo, o que o fez acreditar que já tinha sido um paciente assintomático e estava imune a doença. No mês de agosto do ano passado, os pais do médico foram infectados pelo vírus e com isso, ele foi cuidar deles. “Nessa experiência de cuidar dos meus pais, eu acabei contraindo o vírus e assim eu adoeci”, completou.

Ricardo Leandro disse que teve diversos sintomas como febre, dores no corpo, cansaço intenso, muita perca de apetite, não tinha vontade de beber água e nem se alimentar. Segundo ele, foram sete dias de sintomas intensos. “Meu pulmão ficou com 35% comprometido, o que me provocou também falta de ar, muita tosse, sintomas respiratórios significativos”.

Ao chegar no sétimo dia dos sintomas, quando o médico estava nos seus piores dias, ele ainda recebeu a notícia de que seu pai que estava na UTI por conta do coronavírus, não havia sobrevivido. A mãe de Ricardo Leandro também estava internada na UTI em estado grave, também por conta do Covid-19, mas felizmente ela conseguiu sobreviver.

“Tudo o que eu aprendi nessa experiência que não foi nem um pouco fácil, do coronavírus, foi que é preciso prevenir, é preciso tratar. O quanto antes a gente começar a tratar a doença é melhor, mas também a prevenção acaba sendo o melhor remédio”, reforçou,

O doutor Ricardo Leandro também orientou que é preciso evitar aglomerações, sempre usar a máscara de forma correta, higienizar sempre as mãos com álcool, água, sabão etc. Também se faz necessário evitar contatos com pessoas do grupo de risco, mesmo se a pessoa estiver sem sintomas e for alguém assintomático, é possível levar o vírus para os pais ou avós.

“Uma medida bastante efetiva é separar as pessoas de grupo de risco das pessoas que não são grupo de risco. Assim a gente consegue proteger as pessoas que tem chances de desenvolver o vírus de forma grave. E não se acomode se você não é do grupo de risco, eu não sou [do] grupo de risco, mas eu tive sintomas significativos”, concluiu.

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