Sem tomar a segunda dose da vacina, irmã de detento tentou enganar policiais falsificando sua carteira de vacina, mas os policiais conferiram e ela acabou sendo levada para Delegacia de Polícia Civil para medidas cabíveis.
O diretor da Cadeia Pública de Juara Pedro Zarlan, concedeu entrevista à Rádio Tucunaré para contar sobre um fato inusitado, que aconteceu na cadeia pública.
Para acontecer as visitas aos detentos é exigido a carteira de vacinação com as duas doses da vacina contra COVID-19 em atendimento a determinação legal do Governo do Estado. Na cadeia de Juara, a irmã de um dos detentos, ao se apresentar com a carteira de vacinação, os policiais perceberam que havia apenas o registro de uma dose e comunicaram a mulher, que só poderia adentrar no estabelecimento, após estar vacinada com as duas doses.
Essa é uma determinação do Governo do Estado para todas as unidades prisionais, explicou Pedro Zarlan.
Em novo dia de visita, a mulher apareceu, porém com a carteira rasurada e então, os policiais desconfiaram e solicitaram para Secretaria de Saúde de Juara, a verificação para saber se aquela pessoa, de fato havia ou não recebido a segunda dose da vacina.
A secretaria negou que ela tivesse tomado a segunda dose, após observar os registros, e assim, os policiais encaminharam a mulher para a delegacia de polícia civil para que as autoridades tomassem as providências cabíveis.
A mulher teria praticado falsidade ideológica e assim, a autoridade policial tomará as providências devidas, explicou o diretor.
A cobrança da carteira é para que não coloque a comunidade carcerária em risco, pois o vírus está circulante, disse.
Cem por cento da população carcerária já tomou as duas doses e agora aguardam orientação do Estado e do município para novas doses.
Além da questão sanitária com uso de máscara, uso de álcool gel, o visitante precisa estar munido a documentação exigida e a comprovação de que tomou as duas doses da vacina, encerrou o diretor da cadeia pública.